
Ronaldo Weigand, diretor da Nave Terra, e Daniela Oliveira, consultora-associada, moderaram os trabalhos, que envolveu uma preparação a partir dos documentos do Probuc, o seminário em si e, agora, uma fase de sistematização e consolidação das recomendações da consultoria. Danielle Calandino, consultora-associada, fez toda a articulação com os participantes antes do evento, e está trabalhando numa publicação que explica o Probuc e os seus avanços.
Integrar o monitoramento à gestão é um desafio. Normalmente, o monitoramento da biodiversidade é considerado uma caixa à parte, guiado mais pelas perguntas dos cientistas que pelas perguntas dos gestores. O Probuc se propõe a ser diferente: ele integra as comunidades nas atividades de monitoramento e na análise dos dados. Entretanto, ainda havia pouca integração do Probuc com o plano de gestão, especialmente na parte do plano que trata do planejamento (havia uma ligação com a parte do diagnóstico). Ainda, gestores e cientistas costumam estar em oposição: gestores frequentemente consideram que muitas das informações valorizadas pelos cientistas são irrelevantes, e que só se deve monitorar aquilo que se maneja. Já os cientistas, consideram que a natureza envolve sistemas complexos e que é preciso conhecer para manejar. Fazer a síntese das duas visões e saber encontrar o lugar de cada uma no ciclo de gestão foi o desafio deste workshop. Consideramos que avançamos muito nessa direção.
Você pode encontrar as apresentações aqui, até o dia 3/12/2010. Ou copie este link no seu navegador: http://bit.ly/ehfEkV
A nossa apresentação sobre a aplicabilidade do monitoramento da biodiversidade à gestão você encontra abaixo:
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