Por Ronaldo Weigand Jr.
Há pelo menos duas formas de se ver e implementar os chamados "pagamentos pelos serviços ambientais" (funções ecossistêmicas e serviços de conservação da natureza):
1) uma estratégia de mercantilização da natureza (em que ativos ambientais passam a ser supridos de acordo com a lógica do mercado, o que é muito criticado pelos defensores da natureza mais idealistas); ou
2) uma estratégia de moralização da economia (em que os agentes econômicos passam a ter/cumprir sua obrigação moral ou legal de contribuir para a conservação da natureza).
Quando uma iniciativa busca captar e direcionar recursos financeiros para a conservação, ela não deveria reduzir o valor moral da natureza ao seu valor econômico.
Ao contrário, deveria estar criando uma demanda moral diante da economia de sustentar a conservação da natureza.
Ao contrário, deveria estar criando uma demanda moral diante da economia de sustentar a conservação da natureza.
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