28.4.16

6 passos para a sustentabilidade empresarial em micro e pequenas empresas

Você já entendeu o que é sustentabilidade (é melhorar o presente, mas preservando o futuro). Mas como uma micro ou pequena empresa pode chegar lá? Podemos imaginar que o caminho para a sustentabilidade é uma escada, em que a cada degrau nos aproximamos mais do nosso objetivo:

  1. Legalidade: o primeiro passo em direção à sustentabilidade é a legalidade. Sua empresa deve estar operando de forma legal, em conformidade com a legislação. Assim, deve estar obedecendo as leis ambientais e trabalhistas, por exemplo.Além disso, a empresa deve pagar impostos e encargos sociais, e ter compromissos éticos contra a corrupção.  
  2. Ecoeficiência: o segundo passo é a ecoeficiência. Na sustentabilidade ambiental, além de obedecer a legislação, a empresa deve reduzir os desperdícios de recursos naturais e aproveitar seus resíduos. O conceito pode ser aplicado a outras áreas, como no desempenho financeiro da empresa e na forma como lida com seus colaboradores. Busca-se reduzir o atrito interno da organização, deixando-a mais eficiente e produtiva, usando a mesma quantidade de recursos (ou reduzindo o consumo de recursos) e gerando o menor resíduo possível. Na ecoeficiência, aplicamos os conceitos dos 3 "Rs": reduzir, reutilizar, reciclar. A empresa ganha com isso, melhorando a sua lucratividade. 
  3. Redução de impactos negativos: já eficiente, a empresa ainda assim pode ter impactos negativos que não foram sanados. Esses impactos podem estar na sua cadeia de suprimentos (de onde vem sua matéria prima e os serviços que contrata), no uso dos recursos naturais e energia, e nos resíduos que gera. A empresa resolve ir além, gasta um pouco mais, paga um pouco mais caro. Para isso ser sustentável, a empresa precisa colocar esse custo adicional no preço do produto ou compensar isso com um aumento das vendas. Para isso, deve procurar ações de marketing, como certificações, compromissos públicos, identificação de seus cuidados de sustentabilidade nas embalagens, por exemplo. 
  4. Filantropia/ investimento social privado (ISP): a empresa resolve ir além de sua atuação e dar uma contribuição à sua comunidade ou ao planeta. Assim, financia projetos que melhorem a comunidade ou o meio ambiente. Por exemplo, pode ajudar a manter uma ONG que apoia moradores de rua ou apoiar o reflorestamento de uma mata ciliar de pequenos produtores. Pode ou não utilizar leis de incentivo para realizar essas atividades, que geralmente são reconhecidas pelos colaboradores e clientes.  
  5. Criação de impactos positivos: neste ponto, a empresa procura gerar impactos positivos de sua atividade. Pode mudar uma matéria prima para gerar mercado para um produto ecológico de um fornecedor, pode embelezar suas instalações para melhorar o aspecto de sua vizinhança, etc. 
  6. Missão: O degrau mais alto da sustentabilidade é quando esta entra na missão da empresa. A empresa não quer somente gerar lucros para seus proprietários, ela quer mudar o mundo. Assim, orienta sua estratégia para gerar produtos e serviços que resolvem problemas da sociedade. O empreendedorismo social ou socioambiental está neste degrau. Mas empresas originadas de negócios convencionais podem se reorientar e descobrir um propósito maior, o que dá alma ao negócio, satisfação e motivação aos colaboradores e aos donos da empresa, e o reconhecimento dos clientes. 
Para se mover escada acima, a empresa pode elaborar um plano de sustentabilidade, que é feito a partir de um diagnóstico participativo envolvendo as partes interessadas do negócio, dependendo do degrau em que a empresa está. Está interessado em subir a escada da sustentabilidade? Procure a Nave Terra! 
    

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