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Estudo sobre benefícios econômicos |
As áreas protegidas podem ajudar as economias locais trazendo recursos de fora. Uma das formas de isso acontecer é por meio da visitação com fins de recreação. Ou seja, quando as pessoas visitam uma área protegida para se divertir.
Nos Estados Unidos, a economia da visitação de áreas naturais é bastante significativa, já que o país possui tradição, infraestrutura e atrativos. Assim, o Serviço Nacional de Pesca e Vida Silvestre (SNPVS) do governo americano tem avaliado essa contribuição à economia local a partir dos gastos que os turistas fazem ao visitar um Refúgio da Vida Silvestre.
A ideia é que os gastos locais são multiplicados na economia regional e também "vazam" para outras regiões. Quanto menos vazamento, maior o número de ciclos em que esses recursos circulam na economia regional, e maior o número de pessoas beneficiadas. Por exemplo, se você compra numa loja local, parte dos recursos que você gastou paga o salário do funcionário da loja, que gasta num mercadinho, que paga seus próprios funcionários e compra de produtores locais (multiplicador), mas também compra mercadorias de fora (vazamento).
O estudo do SNPVS foi editado em 2007 e 2013. Ele usa os dados do SNPVS sobre visitação e um aplicativo que permite calcular o impacto na economia regional. Em 2013, os gastos locais resultaram em 2,4 bilhões de dólares em vendas nas economias locais, empregando 35 mil pessoas e gerando quase 800 milhões em salários. A arrecadação de impostos direta com recreação foi de 343 milhões de dólares.
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